"Não se posicionar na Política é nada fazer ; Ora nada fazer é compactuar com o que está estabelecido- Seja ela qual for." Jonathan Wolff

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A discordância concordada


O final do ano de 2012 ficou marcado pela aprovação do Orçamento do Estado para o ano de 2013, um Orçamento marcado pela polémica, onde muitos o criticam por ser um Orçamento que não vem de acrescentar em nada para o desenvolvimento socioeconómico do pais, mas sim a um retrocesso, enquanto que para o partido no governo trata-se de um orçamento que na conjuntura de crise Mundial que se apresenta é um orçamento ideal para garantir a estabilidade Macroeconómica do pais e garantir ainda a continuidade do programa do governo.
 De saber que o Orçamento foi aprovado com os votos a favor do PAICV e como os votos contras do MPD e da UCID.
 Mas a o meu comentário de hoje vai incidir principalmente sobre os Orçamentos que as edilidades locais ou Camaras Municipais vem aprovando pelo país, onde se pode verificar uma autêntica luta partidária, onde cada partido parece mais afincado em fazer valer a velha expressão crioula “pxa brasa pa se sardinha”, onde se você faz parte da oposição tem que votar contra o orçamento que o partido no poder apresenta, numa demonstração vergonhosa da partidarização que existe em cabo verde, ou uma autêntica demonstração de falta de capacidade para uma união em prol do bem-estar da população.
 Quando o Dr. Onésimo Silveira disse que os “nossos” deputados estão a serviço dos seus partidos ao invés do povo que os elegeu, todo o mundo riu, mas a gravidade dessa afirmação fica agora latente nestes últimos dias, durante a aprovação desses orçamentos para 2013.
Como é possível que o PAICV vote contra orçamentos que o MPD propõe que vai na mesma linha do Orçamento aprovado pelo governo?
E ainda mais preocupante é que o MPD vote contra o Orçamento proposto pelo Governo e as Camaras Municipais lideradas pelo MPD apresentam propostas orçamentais na mesma linha da apresentada pelo Governo?
A mim me preocupa esse caminho tosco que a politica que se faz em Cabo verde está tomando, em que pessoas que elegemos para nos representar tanto a nível nacional como a nível local, ficam de quizilas partidárias enquanto que o povo para o ano terá de apertar ainda mais o cinto, para poder sobreviver, por causa desse aumento abusivo dos impostos que entrarão em vigor já no inicio do próximo ano, e isso é ainda mais preocupante quando vemos que as politicas levadas a cabo não vão trazer melhorias a nível de criação de empregos principalmente para as camadas jovens.
Se isso não bastasse ainda temos que levar com um parlamento em que não há uma unidade, onde nunca se procura um consenso de modo a procurar soluções reais para os nossos problemas.
Enquanto continuam nessa troca-troca vergonhosa, e constante luta pelo poder o povo vai sofrendo na mão desses políticos muitos deles pouco sérios que estão mais preocupados com o poder em si do que servir e ajudar o povo que os elegeu.
Porque politica ê minha, el ê bossa e el te contcê lí.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Retrato escrito


Sou Vacilisio Fortes Gomes, nasci no dia 12 de Março do ano 1987, em Chã de Igreja, Santo Antão, onde vivi até os oito anos de idade, tendo depois viajado para São Vicente para morar com a minha mãe e dar prosseguimento a minha educação escolar.

Aos 11 Anos de idade iniciei a minha formação no ensino secundário no liceu Jorge Barbosa, tendo depois, estudado no liceu Ludgero Lima, e na escola Académica do Mindelo onde no ano de 2008 conclui o ensino secundário.

No mesmo ano agora com 20 anos embarquei numa missão religiosa pela igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, missão essa que levaria dois anos, onde tive a oportunidade de servir o povo Cabo-verdiano, ensinado os fundamentos dessa religião, mas também aprendi mais sobre a vivência do povo cabo-verdiano, nomeadamente nas ilhas de Santiago e Fogo, Ilhas que tive o privilégio de Conhecer e conviver com as pessoas dessas ilhas, ganhando uma visão muito mais ampla sobre os problemas sociais e não só enfrentados nessas ilhas, o que podemos estender também para Cabo Verde no geral.

 Regressei depois no ano de 2010 para São Vicente, de onde parti de novo, agora para o Brasil em busca de um sonho, que não correu muito bem, mas nessa estadia de um ano tive a oportunidade de fazer um curso Técnico em Informática Industrial (mecatrônica).

No ano de 2011 voltei de novo a minha terra Natal Cabo verde, com novos planos e novas metas, e uns meses depois no ano de 2012 matriculei no curso de Ciência Politica e Relações Internacionais na Universidade do Mindelo, com grandes metas e desejos…

Posso me caracterizar como uma pessoa com uma grande preocupação social, e também preocupado com a situação politica e não só de cabo verde, tenho grandes desejos de poder ajudar no desenvolvimento do meu pais…