O final do ano de 2012 ficou
marcado pela aprovação do Orçamento do Estado para o ano de 2013, um Orçamento
marcado pela polémica, onde muitos o criticam por ser um Orçamento que não vem de
acrescentar em nada para o desenvolvimento socioeconómico do pais, mas sim a um
retrocesso, enquanto que para o partido no governo trata-se de um orçamento que
na conjuntura de crise Mundial que se apresenta é um orçamento ideal para
garantir a estabilidade Macroeconómica do pais e garantir ainda a continuidade
do programa do governo.
De saber que o Orçamento foi aprovado com os
votos a favor do PAICV e como os votos contras do MPD e da UCID.
Mas a o meu comentário de hoje vai incidir
principalmente sobre os Orçamentos que as edilidades locais ou Camaras
Municipais vem aprovando pelo país, onde se pode verificar uma autêntica luta
partidária, onde cada partido parece mais afincado em fazer valer a velha
expressão crioula “pxa brasa pa se sardinha”, onde se você faz parte da
oposição tem que votar contra o orçamento que o partido no poder apresenta,
numa demonstração vergonhosa da partidarização que existe em cabo verde, ou uma
autêntica demonstração de falta de capacidade para uma união em prol do bem-estar
da população.
Quando o Dr. Onésimo Silveira disse que os
“nossos” deputados estão a serviço dos seus partidos ao invés do povo que os
elegeu, todo o mundo riu, mas a gravidade dessa afirmação fica agora latente
nestes últimos dias, durante a aprovação desses orçamentos para 2013.
Como é possível que o PAICV vote
contra orçamentos que o MPD propõe que vai na mesma linha do Orçamento aprovado
pelo governo?
E ainda mais preocupante é que o
MPD vote contra o Orçamento proposto pelo Governo e as Camaras Municipais lideradas
pelo MPD apresentam propostas orçamentais na mesma linha da apresentada pelo
Governo?
A mim me preocupa esse caminho
tosco que a politica que se faz em Cabo verde está tomando, em que pessoas que
elegemos para nos representar tanto a nível nacional como a nível local, ficam
de quizilas partidárias enquanto que o povo para o ano terá de apertar ainda
mais o cinto, para poder sobreviver, por causa desse aumento abusivo dos
impostos que entrarão em vigor já no inicio do próximo ano, e isso é ainda mais
preocupante quando vemos que as politicas levadas a cabo não vão trazer
melhorias a nível de criação de empregos principalmente para as camadas jovens.
Se isso não bastasse ainda temos
que levar com um parlamento em que não há uma unidade, onde nunca se procura um
consenso de modo a procurar soluções reais para os nossos problemas.
Enquanto continuam nessa troca-troca
vergonhosa, e constante luta pelo poder o povo vai sofrendo na mão desses
políticos muitos deles pouco sérios que estão mais preocupados com o poder em
si do que servir e ajudar o povo que os elegeu.
Porque politica ê minha, el ê
bossa e el te contcê lí.
concordo plenamente pois nos como futuros cientistas Políticos precisamos ver e analisar como e que a nossa política tem sido exercida apar dos seus proprios interesses e não a apar dos interesses do povo pois e preciso mudar este cenário que o país vem vivendo por isso o país esta contando conosco os futuros cientistas políticos.
ResponderEliminarConcordo plenamente Rute. é preciso repensar a forma como somos governados, e mais importante ainda por quem somos governados...
EliminarComo futuros cientistas Políticos espero que juntos consigamos mudar Cabo Verde para melhor.
ResponderEliminarSó o tempo dirá querida Rania... Dependerá muito da nossa atitude e da nossa postura...Sinceramente espero que sejamos a voz que se levantará contra tanta mediocridade politica em que nosso pais esta afundado...
EliminarPois futuros cintistas politicas è o nosso objetivo mudar Cabo verde e fazer com que mais pessoas se interessem pela politica porque faz parte da nossa sociedade. Parabens pelo teu blog gostei muito.
ResponderEliminargostei bastante do teu blog e dos teus comentarios e espero que continuas a escrever mais assuntos bastante interessantes com este
ResponderEliminarContinua publicando mais itens deste tipo gostei muito.
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